Apesar de os problemas de Saúde Oral serem transversais a todas as faixas etárias, estes problemas são especialmente relevantes na população idosa. Dadas as características desta população, outros problemas de saúde são, normalmente, mais prioritários. As limitações a nível físico, cognitivo e funcional, aliadas aos mitos enraizados no sistema de crenças acerca da velhice e envelhecimento e, de que já não merecem receber todos os cuidados de saúde, prejudicam a sua Saúde Oral. Esta é geralmente subvalorizada nesta população, podendo causar dor e sofrimento, bem como dificuldades na fala, mastigação, deglutição (como têm dificuldades em ingerir determinados alimentos, limitam a ingestão de nutrientes essenciais à saúde) e em última análise, diminuir a sua Qualidade de Vida. Estes problemas podem ser agravados por alguns medicamentos (anti-histamínicos, antipsicóticos, antidepressivos) usados para tratar doenças sistémicas. Para além disso, o tratamento destas doenças pode complicar-se devido a infecções orais bacterianas. As doenças da boca no idoso são doenças que condicionam muito a vida dos doentes e podem levar ao aparecimento de outras doenças.

Saúde Oral Sénior
Na clinica dentária CMO Clinic temos um cuidado adicional com os nossos pacientes sénior porque sabemos que eles o merecem.
Apesar de os problemas de Saúde Oral serem transversais a todas as faixas etárias, estes problemas são especialmente relevantes na população idosa. A Organização Mundial de Saúde (OMS) chama a atenção para o aumento da idade média da população mundial, prevendo-se que um terço dos portugueses terá mais de 65 anos em 2050. Segundo os dados do Eurostat (2009), Portugal é o sexto país da UE onde as pessoas com 65 anos têm menos anos de vida saudáveis, logo a seguir à Letónia, Eslováquia, Hungria, Lituânia e Estónia.
Dadas as características desta população, outros problemas de saúde são normalmente mais prioritários. As limitações a nível físico, cognitivo e funcional, aliadas aos mitos enraizados no sistema de crenças acerca da velhice e do envelhecimento e de que já não merecem receber todos os cuidados de saúde prejudicam a sua Saúde Oral. A Saúde Oral é geralmente subvalorizada nesta população, podendo causar dor e sofrimento, bem como dificuldades na fala, mastigação e deglutição (como têm dificuldades em ingerir determinados alimentos, limitam a ingestão de nutrientes essenciais à saúde) diminuindo, em última análise, a sua Qualidade de Vida. Estes problemas podem ser agravados por alguns medicamentos (anti-histamínicos, antipsicóticos, antidepressivos) usados para tratar outras doenças sistémicas. Para além disso, o tratamento destas doenças pode complicar-se devido a infecções orais bacterianas. As doenças da boca no idoso são doenças que condicionam muito a vida dos doentes e podem levar ao aparecimento ou agravamento de outras doenças sistémicas.
Entre os problemas mais comuns que surgem nos idosos estão as doenças bacterianas: cárie e doença periodontal (que afeta as gengivas), o edentulismo (a perda parcial ou total dos dentes reflecte-se na estética e auto-imagem, mas também na dificuldade em falar, mastigar e no acto de comer), a xerostomia (secura da boca), o cancro oral e a dor oro-facial (que pode ter um impacto negativo na alimentação das pessoas idosas por levar à malnutrição, perda de peso, diminuição da massa muscular, à osteoporose, incapacidade funcional e, por sua vez, a uma diminuição da Qualidade de Vida).
A consulta de Saúde Oral Sénior na clinica dentária CMO Clinic é sempre personalizada às necessidades de cada paciente.
Perguntas Frequentes
Os dados da Organização Mundial de Saúde mostram que 90% da população mundial sofre de doenças da boca, sendo a mais comum a cárie dentária e a doença periodontal (osso e gengivas). Em Portugal, este problema assume particular gravidade dado que durante muitas décadas a saúde oral não esteve acessível a toda a população, fazendo com que hoje uma elevada percentagem da população com mais de 65 anos sofra de doenças da boca.
De acordo com o bastonário da Ordem dos Médicos Dentistas é essencial promover a saúde oral junto dos mais idosos, não podendo a saúde oral ser vista apenas como uma questão estética. A taxa de mortalidade do cancro oral é enorme. É dos cancros mais fáceis de detetar (quando detetado precocemente é curável) e é 7 vezes mais provável de ser diagnosticado em pessoas com mais de 65 anos.
Entre os problemas mais comuns, que surgem nos idosos, estão as doenças bacterianas: cáries e a doença periodontal (que afeta as gengivas), o edentulismo (a perda parcial ou total dos dentes reflecte-se na estética e auto-imagem, mas também na dificuldade em falar, mastigar e no acto de comer), a xerostomia (secura da boca), o cancro oral e a dor oro-facial (que pode ter um impacto negativo na alimentação das pessoas idosas por levar à malnutrição, perda de peso, diminuição da massa muscular, à osteoporose, incapacidade funcional e, por sua vez, a uma diminuição da Qualidade de Vida).
Existem vários factores que predispõem para o aparecimento da doença periodontal no idoso, entre eles, doenças e medicações, recessão gengival e restaurações de dentes e, hábitos tabágicos. Esta doença, se não for alvo de tratamento, pode, através da acumulação da placa bacteriana, levar à perda da inserção do ligamento periodontal e destruição do tecido ósseo adjacente que suporta os dentes. Assim, esta situação pode levar à proliferação de microrganismos e aumento da placa bacteriana que, por sua vez, conduzem à dor, perda de dentes e, perturbações no paladar e cheiro e contribuir para o aparecimento de halitose. É reconhecido que a prevenção da doença periodontal é de extrema importância.
Existe uma relação bidireccional: o risco e a severidade da doença periodontal dependem do controlo glicémico, assim como este pode depender da severidade da doença periodontal. Alguns investigadores chegam mesmo a considerar a doença periodontal como a sexta complicação da diabetes mellitus. Para além disso, alguns estudos indicam que esta doença parece ser um factor de risco para doenças coronárias e enfartes.
Muitas pessoas idosas queixam-se de boca seca e decréscimo da produção salivar, mais devido às doenças e suas medicações do que ao processo natural de envelhecimento.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) chama a atenção para o aumento da idade média da população mundial, prevendo-se que um terço dos portugueses terá mais de 65 anos em 2050.
Segundo os dados do Eurostat (2009), Portugal é o sexto país da UE onde as pessoas com 65 anos têm menos anos de vida saudáveis, logo a seguir à Letónia, Eslováquia, Hungria, Lituânia e Estónia.
Sim, é importante visitar o Médico Dentista e informá-lo de todos os problemas de saúde e dos medicamentos que está a tomar. Deste modo, o tratamento médico dentário decorrerá em segurança, pois o profissional irá tomar todos os cuidados necessários e realizar os tratamentos adequados a cada situação clínica.
Sim, pois alguns medicamentos quando tomados de forma continuada têm repercussões na cavidade oral e nos tratamentos. O Médico Dentista poderá ajustar a terapêutica prescrita e realizar os tratamentos na cavidade oral com segurança, diminuindo ou mesmo evitando interferências desses medicamentos.
Sim, devemos procurar manter os dentes naturais usando os recursos da Medicina Dentária. Um único dente pode ser um meio de retenção de uma prótese removível, durante alguns anos. Os cuidados preventivos a ter com este dente, nomeadamente o número de visitas a realizar ao Médico Dentista, deve ser o mesmo, como se existissem mais dentes na cavidade oral.
Sim, com a idade os dentes podem sofrer alterações de cor ficando mais amarelos e/ou acastanhados, assim como podem surgir dentes com aspecto longo, devido à retracção gengival, ou mais curtos, por causa do desgaste. Existem tratamentos, por vezes simples e pouco dispendiosos, que podem ajudar a melhorar a estética em algumas situações como, o recurso a resinas compostas ou ao branqueamento dentário. Outros mais complexos e completos como reabilitações protéticas fixas ou o recurso à ortodontia (correcção do posicionamento dentário), podem ser soluções também indicadas nestas idades.
Não, desde que os dentes não apresentem problemas de cárie, doença periodontal (gengivas), ou estejam a provocar trauma das mucosas ou qualquer outra alteração que possa prejudicar a saúde em geral. Deve ser o Médico Dentista a avaliar a sua saúde oral e, em conjunto estabelecer um plano de tratamento adequado.
Para além das alterações estéticas, fonéticas e funcionais a perda de um dente provoca na boca alterações nomeadamente nos outros dentes, pois alteram a relação que estes estabelecem, isto é, os restantes dentes movem-se para os espaços que ficam “vazios” sofrendo rotações e versões e alterando a oclusão (mordida).
Deve dirigir-se com a máxima urgência ao Médico Dentista para que este avalie o estado da boca. Poderá ser urgente, para além de outras medidas, a realização de uma destartarização (limpeza) para eliminar a placa bacteriana e/ou tártaro que constituem causas desta situação clínica. A placa bacteriana é uma espécie de película que adere aos dentes e às gengivas e quando não é removida transforma-se em tártaro duro e rugoso, lesivo para as gengivas e para o suporte dos dentes, provocando, numa fase mais avançada, dor e mobilidade dentária.
Sim. Os dentes intervêm em processos como a mastigação, deglutição, fonética e no aspecto da estética facial. Quando perdemos dentes, sofremos alguma destas alterações que podem ser minimizadas se substituímos os dentes em falta através de próteses dentárias, que poderão ser fixas ou removíveis.
A perda dentária no idoso pode ser compensada através de tratamentos com prótese fixa ou prótese removível. Os tratamentos com próteses removíveis são os mais comuns, devendo o idoso reabilitado com prótese ser alvo de uma atenção contínua pelo Médico Dentária. Este profissional terá uma atenção preventiva, no sentido de avaliar a necessidade de modificações e readaptações.
A manutenção das próteses exige alguns cuidados, tais como higienização após as refeições (das próteses e dos dentes naturais caso existam), limpeza feita com uma escova especial para próteses, ou uma escova das unhas com cerdas de nylon e um pouco de dentífrico ou se puder um pouco de sabão ou um produto específico para higienizar próteses para evitar a formação de manchas. Por fim, a passagem por água abundante. Remover as próteses durante o sono, diariamente, para que as mucosas descansem durante algumas horas, salvo em raras excepções. Conserva-las em água mas, associada ao uso de pastilhas desinfectantes comercializadas (meios alcalinos). Sempre que surja um “mal-estar” na mucosa oral, procurar a ajuda do Médico Dentista.
Caso as próteses dentárias não sejam sujeitas a uma boa higiene diária e não sejam retiradas da boca frequentemente, podem interferir com a sensação do paladar e da percepção do cheiro, e consequentemente com a alimentação.
As pessoas com prótese dentária completa revelam uma auto-estima inferior às pessoas que ainda têm dentes naturais ou que recorrem a reabilitação com implantes. O facto de não terem qualquer dente e a prótese apresentar-se muitas vezes desajustada, interfere na comunicação com outras pessoas e no acto de comer, o que leva, irremediavelmente, ao embaraço e preocupação no contacto com as outras pessoas e, em última análise, a uma baixa auto-estima.
Marcando uma consulta numa clínica de Medicina Dentária, onde o Médico Dentista poderá identificar os problemas orais e dar informações de como os solucionar, em função das necessidades de cada individuo. Os beneficiários do complemento solidário para idosos podem dirigir-se ao centro de saúde e solicitar junto do médico de família apoio para a consulta de Medicina Dentária, mediante a integração no Projecto de Saúde Oral para Pessoas Idosas (cheque dentista).
Sim, com o passar do tempo os tecidos orais sofrem modificações podendo surgir lesões que quando não controladas se podem transformar em lesões malignas. Os portadores de próteses dentárias totais sofrem alterações das mucosas e desajustes das próteses, que deverão ser corrigidas para evitar feridas e lesões graves. Em algumas situações devem avaliar-se as infecções por fungos associadas ao uso de próteses dentárias.
Para substituir os dentes perdidos por próteses dentárias, removíveis ou fixas, deve dirigir-se ao Médico Dentista e pedir-lhe uma avaliação da situação clínica e da indicação de qual o melhor tipo de prótese. Só estes profissionais têm competências clínicas para o aconselhar e tratar.
Os beneficiários do Complemento Solidário para Idosos podem dirigir-se a uma Clínica de Medicina Dentária para a realização, a readaptação ou para consertar as próteses. O Médico Dentista fornecerá então uma cópia da receita médica da prótese, a factura discriminada da despesa e o recibo de pagamento. Estes documentos deverão ser entregues no Centro de Saúde, que verifica toda a documentação. O pagamento é efectuado pelo Instituto da Segurança Social, e traduz-se numa comparticipação até 75% (máximo 250• cada 3 anos) da despesa, na aquisição e reparação de próteses dentárias.
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